sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Paraná tem 13 casos de envenenamento por lagarta


De 1984 a 2008, foram 444 casos no estado, com sete mortes.Vítimas devem procurar unidade de saúde logo após acidente.
A Secretaria de Saúde do Paraná registrou 13 casos de envenenamento provocados pelo contato com a lagarta lonomia, neste ano. Em 2008, foram 38 casos, com uma morte. Entre 1984 e o ano passado, o governo estadual registrou 444 acidentes, sendo que sete pessoas morreram.

Segundo a secretaria, a lagarta conhecida como taturana, oruga, manduruvá ou bicho-cabeludo, possui espinhos que causam envenenamento. Logo após o contato com o animal, a pessoa sente queimação. Após três ou quatro horas, aparecem manchas e sangramentos pelo corpo.
A bióloga Gisélia Rúbio, da Divisão de Zoonoses da pasta, diz que a lagarta é comum na Região Sul. No Paraná, ela é encontrara principalmente nas regiões de Guarapuava, Irati, Francisco Beltrão, Cascavel, Pato Branco e União da Vitória. Mas também foram registrados envenenamentos nas proximidades de Curitiba e Londrina.
Gisélia diz que os pais devem ter cuidados com as crianças que brincam perto de árvores, pois pode haver colônias de lagarta na vegetação. “A lonomia está se adaptando a árvores frutíferas e exóticas não-nativas do nosso continente, como o eucalipto, a grevilha e os cedros”, afirma. A Secretaria de Saúde orienta as pessoas que tiverem contato com a lagarta lonomia a procurar imediatamente uma unidade de saúde. “Provavelmente será necessária a aplicação do soro que é o antilonomia produzido em São Paulo”, diz.

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