O Big Mac, o hambúrguer duplo da rede norte-americana de fast food McDonald’s, que está fazendo 40 anos, hoje é símbolo da cultura popular americana, apesar de ser também sinônimo da má alimentação.
Embora os irmãos McDonald’s tenham inaugurado a primeira lanchonete da rede nos anos 40, na Califórnia (EUA), o sanduíche duplo foi “inventado” por uma das primeiras franquias da marca em agosto de 1967.
Jim Delligatti, de 89 anos, que tinha uma loja em Uniontown, Pensilvânia (leste), foi quem lançou o Big Mac: dois hambúrgueres entre três fatias de pão e duas rodelas de picles a US$ 0,45.
Com o sucesso que fez, um ano mais tarde o Big Mac passou a fazer parte do cardápio nacional da rede, indicou o McDonald’s. Hoje um Big Mac custa em média US$ 2,69 nos Estados Unidos.
“Há 40 anos nunca teria pensado que minha invenção faria parte da herança cultural americana”, afirmou Delligatti. Surpreso com a popularidade de sua invenção, inaugurou uma lanchonete-museu do Big Mac em North Huntingdon, perto de Pittsburgh, na Pensilvânia.
Considerado pelos responsáveis do McDonald’s o “museu mais delicioso do mundo”, o lugar tem a “maior estátua do Big Mac do mundo”, de 4 metros de altura por 3,5 de largura.
Atualmente, o McDonald’s, com 30 mil lojas espalhadas pelo mundo, vende mais de 550 milhões de Big Mac a cada ano somente no mercado americano. Depois dos americanos, são os japoneses os maiores fãs do hambúrguer duplo.
Presente em cerca de 100 países em todo o mundo, o famoso sanduíche virou até índice econômico: a revista “The Economist” criou o índice Big Mac, que compara o poder de compra de uma moeda em relação ao dólar.
O preço em dólares de um Big Mac na China é de US$ 1,45, contra US$ 4,01 na Grã-Bretanha, e US$ 4,17 na zona euro, segundo a edição de julho da revista. A Islândia é onde o Big Mac custa mais caro: US$ 7,61.
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