A carona ou boleia podem ser arranjadas entre amigos ou conhecidos previamente ao início da viagem ou pode ser solicitada em ruas e estradas. Neste último caso, faz-se um gesto praticamente universal projetando uma das mãos à frente do corpo com o polegar apontando a direção que se deseja tomar.
Pedir boleia pode ser, em alguns locais, completamente proibido, como perto de prisões. Nos Estados Unidos algumas autoridades governamentais consideram a boleia como muito perigosa, não só pelos perigos associados às viagens com desconhecidos (especialmente no caso de mulheres sozinhas); alguns estados norte-americanos chegaram mesmo a erradicá-las sob determinadas circunstâncias: Utah, Pensilvânia, Nova Jérsei e Nevada.
Com a banalização desta forma de viagem, ainda que arriscada, e com o efeito de globalização da Internet, foram criadas diversas agências de coordenação entre viajantes: aqueles que se deslocam no seu veículo oferecem-se para dar boleia e registam a sua deslocação num site; os interessados podem consultar a lista e fazer largas distâncias em escalas, de forma organizada, podendo dividir os custos das viagens com os primeiros.
O termo boleia tem sua origem no componente das antigas carruagens e - por extensão de sentido - passou a designar o habitáculo dos veículos, onde se encontram o motorista e os passageiros.
Por sua vez, carona era o nome dado a uma peça de couro colocada no lombo de animais de carga para transportar mercadorias, posteriormente, o termo passou a designar toda a parte traseira do animal. Assim, uma pessoa ou mercadorias podiam ser levadas na carona gratuitamente, aproveitando a viagem.
Fonte - Wikipédia
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